O GCONCI e a Fundecitrus realizaram evento onde discutiu-se o manejo do HLB (greening) através de apresentações de vários pesquisadores, coordenados pelo Sr. Juliano Ayres, dentre eles; o Srs. Basanezi, Belaschi e Pedreira. Pelo lado do GCONCI houve uma única apresentação realizada por mim sobre o assunto. Diversas sugestões foram discutidas com o obejtivo de melhorar o manejo da doença.
Gilberto Tozatti
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
CIMOAGRO reune citricultores em Bauru/SP.
A CIMOAGRO, revenda de insumos com diversas lojas no estado, reuniu os principais citricultores da região de Bauru/SP, com o objetivo de levar informações atualizadas sobre o manejo do HLB (greening).
A mim foi conferida a missão de realizar a apresentação sobre o assunto e tirar duvidas dos citricultores. Na oportunidade apresentei tudo o que se conhece até o momento sobre a doença, e repassei a exeriência que o GCONCI vivenciou em diversos países produtores, como; China, Africa do Sul, EUA-Flórida, e Brasil.
A organização do evento foi do representante da CIMOAGRO na região, o Sr. Adalberto Previdelli, o qual vem consolidando um excelente trabalho em levar informação de qualidade a seus principais clientes, e com o obejtivo de dar sustentabilidade à citricultura da região.
Gilberto Tozatti
A mim foi conferida a missão de realizar a apresentação sobre o assunto e tirar duvidas dos citricultores. Na oportunidade apresentei tudo o que se conhece até o momento sobre a doença, e repassei a exeriência que o GCONCI vivenciou em diversos países produtores, como; China, Africa do Sul, EUA-Flórida, e Brasil.
A organização do evento foi do representante da CIMOAGRO na região, o Sr. Adalberto Previdelli, o qual vem consolidando um excelente trabalho em levar informação de qualidade a seus principais clientes, e com o obejtivo de dar sustentabilidade à citricultura da região.
Gilberto Tozatti
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
GCONCI participa de evento em Brasília-DF
O GCONCI participou de Seminário sobre Cancro Cítrico e HLB (Greening) em Brasília-DF no dia 03 de dezembro, representado por mim. Na ocasião apresentei palestra sobre o tema ''Reflexão sobre as ações da IN 53-2008''.
A apresentação reforçou a posição do GCONCI quanto a necessidade de erradicação urgente das plantas sintomáticas no estado de São Paulo. Porém, ao mesmo tempo chamamos a atenção de que as ações implementadas até o momento não estão surtindo efeito significativo no retardamento do avanço da doença, e que este é um momento de reflexão sobre o que devemos melhorar para que as ações possam conter a doença.
A viagem aconteceu sob os auspícios do GCONCI.
A apresentação reforçou a posição do GCONCI quanto a necessidade de erradicação urgente das plantas sintomáticas no estado de São Paulo. Porém, ao mesmo tempo chamamos a atenção de que as ações implementadas até o momento não estão surtindo efeito significativo no retardamento do avanço da doença, e que este é um momento de reflexão sobre o que devemos melhorar para que as ações possam conter a doença.
A viagem aconteceu sob os auspícios do GCONCI.
sábado, 21 de novembro de 2009
Evento com o Grupo de Práticas em Fruticultura da Esalq/USP
A SaniCitrus e Biofosfatos do Brasil realizaram evento conjunto para proporcionar aos estudantes de agronomia da ESALQ-USP, os quais fazem parte do GPF - Grupo de Práticas em Fruticultura, em 21 de novembro, informações atualizadas relacionadas à citricultura brasileira.
O GPF tem como cordenador o estudante Bruno Medina da Costa, o qual juntamente com a estudante Daniela Okuma, foram resposáveis pela organização da viagem do grupo à Araras/SP. O Grupo tem colaborado no desenvolvimento de experimentos de campo com o fetilizante Biofosfato.
A programação consitiu em duas palestras realizadas na sede da ACIA - Associação Comercial de Araras, sobre os temas; ''Produção de Mudas Cítricas Protegidas'' - por Eng Agr Reinaldo D. Corte, e ''Biofosfato - Fertilizante Organomineral'' - por Eng Agr Gilberto Tozatti, ambos consultores do GCONCI - Grupo de Consultores em Citros e sócios da SaniCitrus/Biofosfatos do Brasil.
O GPF tem como cordenador o estudante Bruno Medina da Costa, o qual juntamente com a estudante Daniela Okuma, foram resposáveis pela organização da viagem do grupo à Araras/SP. O Grupo tem colaborado no desenvolvimento de experimentos de campo com o fetilizante Biofosfato.
A programação consitiu em duas palestras realizadas na sede da ACIA - Associação Comercial de Araras, sobre os temas; ''Produção de Mudas Cítricas Protegidas'' - por Eng Agr Reinaldo D. Corte, e ''Biofosfato - Fertilizante Organomineral'' - por Eng Agr Gilberto Tozatti, ambos consultores do GCONCI - Grupo de Consultores em Citros e sócios da SaniCitrus/Biofosfatos do Brasil.
Após as palestras os alunos foram levados ao campo para ver pomar de citros, na fazenda da Cia Agrícola Palmeiras S/A a qual pertence à família Baggio de Araras. Na oportunidade puderam conhecer pomares de alta produtividade e sob moderno manejo de pragas e doenças, com os consultores em questão.
Ao final do evento os estudantes participaram de almoço de confraternização no ponto mais turístico da cidade de Araras, o Lago Municipal.
domingo, 8 de novembro de 2009
Missão Técnica na Flórida Nov-2009
Grupo brasileiro traz informações valiosas para a nossa citricultura
Na primeira semana de novembro mais uma Missão Técnica, organizada por consultores do GCONCI, é realizada com o objetivo de troca informações a respeito do manejo do greening.
O grupo foi composto basicamente de citricultores os quais tiveram a oportunidade de visitar grandes centros de pesquisas bem como pomares comerciais no referido estado americano. O contato com pesquisadores, citricultores americanos e o proprio convivio entre os participantes trouxeram informações valiosas para as tomadas de decisão no negócio citrícola.
Sempre liderados pelos consultores Gilberto Tozatti e Giovane Barroti, ambos do GCONCI, o grupo vivenciou a hospitalidade e abertura dos representantes da citricultura floridiana, os quais também frequentemente visitam o Brasil.
No primeiro dia de visitas o grupo se dirigiu ao Centro de Educação e Pesquisas em Citros da Universidade da Florida, em Lale Alfred, onde participou de apresentações relacionados a temas bem variados, porem focados nos desafios atuais de nossa citricultura. Assuntos como novos e avançados sistemas de produção de citros, programas de marketing do suco de laranja, manejo do greening e do psilidio, e atualização sobre preços pagos ao produtor, safra e consumo de suco de laranja no mercado americano, foram abordados por ocasião desta visita.
No dia seguinte o grupo seguiu viagem visitando pomares comerciais na região de Arcadia e Punta Gorda, onde tiveram contato com o manejo de greening, manejo do cancro citrico, novas técnicas de monitoramento de psilidio, e sistemas de irrigação.
O grupo tambem realizou visita ao Centro de Pesquisas da região sudoeste da Florida, outra estação pertencente à Univerisdade da Florida (UF) , para mais um ciclo de palestras. Nesta oportunidade o grupo assistiu palestras sobre colheita mecanica de laranjas, manejo integrado do psilidio e seus inimigos naturais, e sobre o programa nutricional de manejo do greening. Após debate e discussões com os pesquisadores americanos, o grupo foi conduzido ao campo experimental da estação onde pode-se observar os resultados de experimentos de espaçamento, tipos de irrigaçao alem de ensaio sobre o programa nutricional.
Para completar a missão técnica o grupo visitou pomares na região de Alva, onde está sendo conduzido pomares sob o programa nutricional a vários anos. Os pesquisadores da UF se dispuseram a acompanhar o grupo brasileiro durante toda a visita a esta região, muito castigada pelo greening.
Maiores detalhes desta missão técnica estarão sendo divulgadas através de artigos e palestras nos próximos meses, com o obejtivo básico de contribuir de alguma forma para a sustentabilidade de nossa citricultura.
Eng Agr Gilberto Tozatti (viajou sob auspícios do GCONCI)
Consultor em Citros
Na primeira semana de novembro mais uma Missão Técnica, organizada por consultores do GCONCI, é realizada com o objetivo de troca informações a respeito do manejo do greening.
O grupo foi composto basicamente de citricultores os quais tiveram a oportunidade de visitar grandes centros de pesquisas bem como pomares comerciais no referido estado americano. O contato com pesquisadores, citricultores americanos e o proprio convivio entre os participantes trouxeram informações valiosas para as tomadas de decisão no negócio citrícola.
Sempre liderados pelos consultores Gilberto Tozatti e Giovane Barroti, ambos do GCONCI, o grupo vivenciou a hospitalidade e abertura dos representantes da citricultura floridiana, os quais também frequentemente visitam o Brasil.
No primeiro dia de visitas o grupo se dirigiu ao Centro de Educação e Pesquisas em Citros da Universidade da Florida, em Lale Alfred, onde participou de apresentações relacionados a temas bem variados, porem focados nos desafios atuais de nossa citricultura. Assuntos como novos e avançados sistemas de produção de citros, programas de marketing do suco de laranja, manejo do greening e do psilidio, e atualização sobre preços pagos ao produtor, safra e consumo de suco de laranja no mercado americano, foram abordados por ocasião desta visita.
No dia seguinte o grupo seguiu viagem visitando pomares comerciais na região de Arcadia e Punta Gorda, onde tiveram contato com o manejo de greening, manejo do cancro citrico, novas técnicas de monitoramento de psilidio, e sistemas de irrigação.
O grupo tambem realizou visita ao Centro de Pesquisas da região sudoeste da Florida, outra estação pertencente à Univerisdade da Florida (UF) , para mais um ciclo de palestras. Nesta oportunidade o grupo assistiu palestras sobre colheita mecanica de laranjas, manejo integrado do psilidio e seus inimigos naturais, e sobre o programa nutricional de manejo do greening. Após debate e discussões com os pesquisadores americanos, o grupo foi conduzido ao campo experimental da estação onde pode-se observar os resultados de experimentos de espaçamento, tipos de irrigaçao alem de ensaio sobre o programa nutricional.
Para completar a missão técnica o grupo visitou pomares na região de Alva, onde está sendo conduzido pomares sob o programa nutricional a vários anos. Os pesquisadores da UF se dispuseram a acompanhar o grupo brasileiro durante toda a visita a esta região, muito castigada pelo greening.
Maiores detalhes desta missão técnica estarão sendo divulgadas através de artigos e palestras nos próximos meses, com o obejtivo básico de contribuir de alguma forma para a sustentabilidade de nossa citricultura.
Eng Agr Gilberto Tozatti (viajou sob auspícios do GCONCI)
Consultor em Citros
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Biofosfatos participa de evento da ABCSEM
O ambiente de trabalho do profissional de vendas de insumos agrícolas, como gerenciar a carreira, o plano de vendas e as metas, foram alguns dos assuntos abordados durante o treinamento de vendas, oferecido ontem, dia 27, pela ABCSEM em parceria com a MNAgro Consultoria, em Campinas-SP.
Ministrado pelo consultor de Relacionamento Institucional da ABCSEM, o Engo. Agr. Marcio do Nascimento, o curso reuniu profissionais do setor e discutiu também de que forma o estado emocional dos clientes pode ajudar a fechar uma venda e a importância da promoção e da propaganda no agronegócio. Neste sentido, Flavio Tassonil, da Biofosfatos, de Pirassununga, argumentou que “o curso foi muito bom porque trouxe ferramentas importantes para o dia-a-dia do profissional de vendas agrícolas”.
Assessoria de Comunicação - ABCSEM
Ministrado pelo consultor de Relacionamento Institucional da ABCSEM, o Engo. Agr. Marcio do Nascimento, o curso reuniu profissionais do setor e discutiu também de que forma o estado emocional dos clientes pode ajudar a fechar uma venda e a importância da promoção e da propaganda no agronegócio. Neste sentido, Flavio Tassonil, da Biofosfatos, de Pirassununga, argumentou que “o curso foi muito bom porque trouxe ferramentas importantes para o dia-a-dia do profissional de vendas agrícolas”.
Assessoria de Comunicação - ABCSEM
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
IX Dia da Laranja inova no formato
Buscando inovação na forma de tranferir informações ao setor, o Centro de Cictricultura adotou um novo formato ao evento Dia da Laranja, ao convidar um pesquisador a responder perguntas na chamada Roda Viva. O tema proposto teve como obejtivo estimular a discussão frente ao manejo do HLB ou Greening.
A iniciativa e o resultado do evento como estimulo às discussões foi muito positivo, porem o publico ficou um pouco frustrado diante da expectativa que se criou sobre possiveis soluções para o Greening.
Na verdade o evento, no qual participei como debatedor, mostrou que não há novidades ou soluções para o Greening, porem foi apresentado muitas possibilidades e ferramentas que podem contribuir para o manejo desta doença. O tema erradicação versus convivio também foi superficialmente discutido neste evento. O assunto merece ser dicustido com mais profundidade diante da preocupação de muitos produtores e tecnicos quanto a real sustentabilidade economica do pomar diante da erradicação continua de plantas.
A iniciativa e o resultado do evento como estimulo às discussões foi muito positivo, porem o publico ficou um pouco frustrado diante da expectativa que se criou sobre possiveis soluções para o Greening.
Na verdade o evento, no qual participei como debatedor, mostrou que não há novidades ou soluções para o Greening, porem foi apresentado muitas possibilidades e ferramentas que podem contribuir para o manejo desta doença. O tema erradicação versus convivio também foi superficialmente discutido neste evento. O assunto merece ser dicustido com mais profundidade diante da preocupação de muitos produtores e tecnicos quanto a real sustentabilidade economica do pomar diante da erradicação continua de plantas.
sábado, 17 de outubro de 2009
EMAG - Evento Meio Ambiente do GCONCI
Para quem não sabe o EMAG - Evento do Meio Ambiente do GCONCI acontece todos os anos, e tem por obejtivo principal capacitar os Consultores do Grupo na area de educação ambiental. O evento é organizado pelo CMAG - Comissão do Meio Ambiente do GCONCI, e coordenado pelo Consultor Francisco Pierri Neto (Chico Pierri).
Como não podia deixar de ser, o evento foi ótimo, com palestrantes e temas importantes, os quais vieram somar à nossa continua educação ambiental. Parabens a todos da comissão!
Gilberto Tozatti
Como não podia deixar de ser, o evento foi ótimo, com palestrantes e temas importantes, os quais vieram somar à nossa continua educação ambiental. Parabens a todos da comissão!
Gilberto Tozatti
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Simpósio da IPNI reune especialistas em fertilizantes.
Foi realizado nos dias 28 a 30 de setembro, pela IPNI - International Plant Nutritional Institute, na ESALQ em Piracicaba, o Simpósio Sobre Boas Práticas Para o Uso Eficiente de Fertilizantes (BPUFs). Com a missão de desenvolver e promover informaçào científica a respeito do manejo responsável dos nutrientes de plantas para o benefício da família humana, a IPNI promoveu um dos mais importantes eventos nesta area o que resultará positivamente na sustentabilidade de nossa agricultura.
Os diretores da IPNI Dr. Luis Ignácio Prochnow, Dr. Valter Casarin e equipe, conseguiram reunir
personalidades estrangeiras além de grandes cientistas brasileiros de nossas universidades os quais apresentaram relevantes informações a respeito das BPUFs.
Os diretores da IPNI Dr. Luis Ignácio Prochnow, Dr. Valter Casarin e equipe, conseguiram reunir
personalidades estrangeiras além de grandes cientistas brasileiros de nossas universidades os quais apresentaram relevantes informações a respeito das BPUFs.
Foto da esq. p/ a dir. (Dr. Luis Ignácio Prochnow - IPNI, Eng Agr Reinaldo D. Corte - GCONCI/Biofosfatos, Dr. Camilo Medina - CGONCI/Conplant, Dr. Valter Casarin - IPNI, Eng Agr Hamilton Rocha - GCONCI, e Eng Agr. Gilberto Tozatti - GCONCI/Biofosfatos)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
3o Worshop Baldin Bioenergia SA - Pirassununga/SP.
Na noite de 17 de setembro, foi realizado em Pirassununga/SP, o 3o Worshop da Baldin Bioenergia SA, organizado pela propria empresa e com apoio da Biofosfatos do Brasil. O evento direcionado aos fornecedores e arrendatários de cana-de-açucar receberam informações valiosas para o aprimoramento técnico de suas culturas visando o aumento de produtividade.
Na oportunidade foram apresentados os seguintes temas; ''Legislação Ambiental e Georeferenciamento das Propriedades'' - Eng Ivo V. de Oliveira Jr., ''Aspectos Logísticos de Produção'' - Baldin Bioenergia SA , ''A Importancia do Fósforo na Cultura da Cana-de-Açucar'' - Prof. Dr. Pedro Henrique Cerqueira Luz (foto) FZEA/USP, e ''O Uso de Biofosfato no Plantio de Cana-de-Açucar'' - Eng Agr Gilberto Tozatti.
Flávio Tassoni, responsável pela area de vendas da Biofosfato ajudou a organizar o evento.
Gilberto Tozatti
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Evento sobre Sustentabilidade
O Grupo Santander Brasil realizou evento sobre Sustentabilidade nos dias 9 e 10 de Setembro, em Campinas, na qual a Biofosfatos do Brasil participou com a presença minha e do Arnaldo Pastre, sócio-diretor da empresa. Juntamente com a Biofosfatos outras empresas de diversas areas estiveram trocando experiências sobre o assunto em um ambiente muito produtivo.
Ficamos contentes em conhecer melhor as tendecias de sustentabilidade pela qual nossa sociedade vem passando. E saber que nosso produto Biofosfato vai ao encontro destas tendecias, pois o mesmo proporciona benefícios na area economica, ambiental e social; tripé da Sustentabilidade.
Parabéns ao grupo Santander pela iniciativa.
Ficamos contentes em conhecer melhor as tendecias de sustentabilidade pela qual nossa sociedade vem passando. E saber que nosso produto Biofosfato vai ao encontro destas tendecias, pois o mesmo proporciona benefícios na area economica, ambiental e social; tripé da Sustentabilidade.
Parabéns ao grupo Santander pela iniciativa.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Encontro de Citricultores de Porto Ferreira e Região
Foi realizado nesta ultima quinta-feira dia 28 de agosto, no auditório da FEPASA ,o I Encontro de Citricultores de Porto Ferreira e Região, com a presença de citricultores, representantes de sindicatos, profissionais ligados ao setor, e políticos. O evento contou também com a presença de vereadores e do Prefeito da cidade Dr. Mauricio S. Rasi, o qual fez a abertura.
O evento iniciou com a apresentação ''O Greening no Brasil e no Mundo'', feita por mim, sobre a experiência do Grupo de Consultores em Citros - GCONCI no manejo desta temível doença em outros países comparada ao nosso, e as ultimas novidades em pesquisa. Em clima de emoção, foi apresentado outros temas relacionados à doença, tais como; um depoimento de citricultor sobre a erradicação de seus pomares, impacto social causados pelo avanço da doença, histórico e situação econômica da citricultura (representante da Associtrus), além de reinvidicações dos citricultores frente às dificuldades financeiras e de aplicações da normativa 53.
Ao final do evento, ficou definido uma lista de reinvindicações em documento a qual será enviada às autoridades competentes e políticas. Ficou claro a todos a importancia do setor melhor se organizar para atingir os anseios da classe produtora e geradora de empregos e benefícios à sociedade e aos municípios citrícolas.
A Biofosfatos do Brasil patrocinou minha apresentação neste evento.
O evento iniciou com a apresentação ''O Greening no Brasil e no Mundo'', feita por mim, sobre a experiência do Grupo de Consultores em Citros - GCONCI no manejo desta temível doença em outros países comparada ao nosso, e as ultimas novidades em pesquisa. Em clima de emoção, foi apresentado outros temas relacionados à doença, tais como; um depoimento de citricultor sobre a erradicação de seus pomares, impacto social causados pelo avanço da doença, histórico e situação econômica da citricultura (representante da Associtrus), além de reinvidicações dos citricultores frente às dificuldades financeiras e de aplicações da normativa 53.
Ao final do evento, ficou definido uma lista de reinvindicações em documento a qual será enviada às autoridades competentes e políticas. Ficou claro a todos a importancia do setor melhor se organizar para atingir os anseios da classe produtora e geradora de empregos e benefícios à sociedade e aos municípios citrícolas.
A Biofosfatos do Brasil patrocinou minha apresentação neste evento.
sábado, 8 de agosto de 2009
Evento SóMassey em Casa Branca
Nesta ultima sexta-feira, dia 07/agosto, a SóMassey organizou evento onde reuniu mais de 300 produtores da região para um ciclo de palestras ligadas à agricultura, e à citricultura em especial. Minha palestra foi sobre o tema ''O Greening no Brasil e no Mundo'', tema esta que foi o mais esperado pelo publico presente, em virtude dos problemas de incidência crescente da doença na região. Manter-se informado sobre como se maneja esta doença em outros países; como a China, Africa do Sul e EUA (Flórida), foi importante para entender e relembrar as recomendações vigentes no Estado de São Paulo, e que estão de acordo com o que se faz no mundo. Nenhuma novidade do ponto de vista de manejo em outros países. No entanto, o avanço tecnológico e o esforço para se conseguir vencer o greening é evidente principalmente em função da importancia da citricultura.
O que talvez mais chamou a atenção é o tratamento com o ''coquetel'' nutricional que vem sendo experimentado na Flórida como indutor de resistência, e com relativo sucesso. Ainda é cedo para saber se vai funcionar no conviveio com esta doença, mas é uma esperança para prolongar a vida do pomar, e quem sabe dar condições de produzir de forma sustentável, até que se tenha uma nova citriucultura baseada na trangênia, mais a longo prazo. É importante informar que o ''coquetel'' não cura a doença, e sim prolonga a vida do pomar. No caso do Brasil deve-se seguir a normativa vigente (51) que recomenda a erradicação de plantas sintomáticas.
Estão de parabéns os organizadores do evento, principalmente o Sr. Oswaldo Bentlin, da Só Massey, e demais colaboradores.
(Na Foto 2, da esquerda para a direita; Eng Agr José Eduardo Ribeiro, Chefe da Seção Agrop. de Porto Ferreira Sr. José Desiderato Vieira, Eng Agr e Sócio Diretor da Biofosfatos do Brasil Arnaldo Pastre, Eng Agr Consultor Gilberto Tozatti, Vereador de Porto Ferreira Prof. Luis Adriano, e Ver. Carlos Berque). Esteve presente também o Prefeito de Casa Branca o Sr. Aparecido Antonio Sati.
A Biofosfatos do Brasil colaborou com o evento e apresentou ao público seu produto de maior sucesso para a substituição de fertilizantes fosfatados; o Biofosfato.
sábado, 1 de agosto de 2009
Dia do Agricultor
Esta semana comemorou-se o Dia do Agricultor.
Infelizmente pouca atenção da mídia sobre o assunto. Uma pena, pois a agricultura Brasileira representa 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) e nossa sociedade não tem conhecimento sobre esta importancia. Paciencia!, o importante é que nossos agricultores e envolvidos com o setor continuam fazendo a sua parte para o crescimento desta nação.
(Na Foto 1, da esquerda para a direita; Eng Agr Consutor Gilberto Tozatti; Diretor Técnico de Divisão da CATI Regional Mogi Mirim Sr. José Luiz Bonatti, Presidente do Sindicato Rural de Mogi Mirim Sr. José Luiz de Amoêdo Campos ); Gerente do Sindicato Rural de Mogi Mirim Sr. Carlos Antonio Pereira e o Consultor e Corretor no Mercado de Grãos Sr. Roberto Carlos Rafael. Na Foto 3, Carlos Antonio Pereira, Gilberto Tozatti, Agricultor e Empresário Moreno Elói, Eng Agr Campos, e o Agicultor Marcelo Palermo)
Esta semana o Sindicato Rural de Mogi Mirim organizou, com a ajuda de seus colaboradores e parceiros, dois importantes eventos na região; um em Mogi Mirim no dia 28/08 , e outro em Mogi Guaçu no dia 31/08, este no Bairro Itaqui, onde tive a oportunidade de contribuir com duas palestras sobre o tema ''Aspectos Econômicos da Citricultura Paulista''. Falamos sobre o impacto do Greening e sobre perspetivas economicas. O publico foi muito bom, com a participação de 360 agricultores no total dos dois eventos.
Estão de parabéns os organizadores dos eventos, pois estão motivando nossos heróicos agricultores a continuarem contribuindo sobremaneira para o progresso de nosso país.
Aproveitamos ainda para falar sobre o Biofosfato - um fertilizante revolucionário fosfatado que apresenta um custo/benefício muito vantajoso para nosso agricultor - e apresentar nosso representante de vendas na região, o Sr Flavio Tassoni (19) 9797 3117 - sediado em Pirassununga/SP.
Eng Agr Gilberto Tozatti
Infelizmente pouca atenção da mídia sobre o assunto. Uma pena, pois a agricultura Brasileira representa 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) e nossa sociedade não tem conhecimento sobre esta importancia. Paciencia!, o importante é que nossos agricultores e envolvidos com o setor continuam fazendo a sua parte para o crescimento desta nação.
(Na Foto 1, da esquerda para a direita; Eng Agr Consutor Gilberto Tozatti; Diretor Técnico de Divisão da CATI Regional Mogi Mirim Sr. José Luiz Bonatti, Presidente do Sindicato Rural de Mogi Mirim Sr. José Luiz de Amoêdo Campos ); Gerente do Sindicato Rural de Mogi Mirim Sr. Carlos Antonio Pereira e o Consultor e Corretor no Mercado de Grãos Sr. Roberto Carlos Rafael. Na Foto 3, Carlos Antonio Pereira, Gilberto Tozatti, Agricultor e Empresário Moreno Elói, Eng Agr Campos, e o Agicultor Marcelo Palermo)
Esta semana o Sindicato Rural de Mogi Mirim organizou, com a ajuda de seus colaboradores e parceiros, dois importantes eventos na região; um em Mogi Mirim no dia 28/08 , e outro em Mogi Guaçu no dia 31/08, este no Bairro Itaqui, onde tive a oportunidade de contribuir com duas palestras sobre o tema ''Aspectos Econômicos da Citricultura Paulista''. Falamos sobre o impacto do Greening e sobre perspetivas economicas. O publico foi muito bom, com a participação de 360 agricultores no total dos dois eventos.
Estão de parabéns os organizadores dos eventos, pois estão motivando nossos heróicos agricultores a continuarem contribuindo sobremaneira para o progresso de nosso país.
Aproveitamos ainda para falar sobre o Biofosfato - um fertilizante revolucionário fosfatado que apresenta um custo/benefício muito vantajoso para nosso agricultor - e apresentar nosso representante de vendas na região, o Sr Flavio Tassoni (19) 9797 3117 - sediado em Pirassununga/SP.
Eng Agr Gilberto Tozatti
sábado, 25 de julho de 2009
Nossa Experiência na Africa do Sul
No inicio de Julho, o Grupo de Consultores em Citros - GCONCI visitou a Africa do Sul em mais uma missão técnica com o objetivo de conhecer as práticas de manejo do greening ''africano'', além de outras características da citricultura daquele país.
A bactéria causadora do greening no continente africano é a Candidatus liberibacter africanus, e o seu vetor é a Trioza eritrae. No Brasil o greening é causado pelas bactérias C. liberibacter asiaticus e C. liberibacter americanus e transmitida pelo vetor Diaphorina citri (psilídio). Devido características diferenciadas tanto da bactéria quanto do vetor sensíveis a condições climáticas, os resultados de manejo do greening na Africa é mais positivo e suficiente para garantir uma produção normal e sustentável de citros, chegando até mesmo a adotarem a poda de ramos e galhos sintomáticos como ferramenta de manejo, ao contrário do Brasil.
A citricultura da Africa do Sul é voltada ao mercado externo, ou seja exportação de fruta fresca, e portanto, exigindo exelente qualidade interna e externa da fruta. Para que isso ocorra, o uso de inseticidas sistêmicos é muito usado e tem como objetivo principal o controle de cochonilhas, sendo o controle do psilído uma vantagem adicional. A menor importancia que se dá ao controle do vetor também mostra como é fácil o manejo do greening naquele continente. Todos os pomares são irrigados facilitando assim o uso de inseticida sistêmico e o controle adequado do vetor em boa parte do ano.
A bactéria causadora do greening no continente africano é a Candidatus liberibacter africanus, e o seu vetor é a Trioza eritrae. No Brasil o greening é causado pelas bactérias C. liberibacter asiaticus e C. liberibacter americanus e transmitida pelo vetor Diaphorina citri (psilídio). Devido características diferenciadas tanto da bactéria quanto do vetor sensíveis a condições climáticas, os resultados de manejo do greening na Africa é mais positivo e suficiente para garantir uma produção normal e sustentável de citros, chegando até mesmo a adotarem a poda de ramos e galhos sintomáticos como ferramenta de manejo, ao contrário do Brasil.
A citricultura da Africa do Sul é voltada ao mercado externo, ou seja exportação de fruta fresca, e portanto, exigindo exelente qualidade interna e externa da fruta. Para que isso ocorra, o uso de inseticidas sistêmicos é muito usado e tem como objetivo principal o controle de cochonilhas, sendo o controle do psilído uma vantagem adicional. A menor importancia que se dá ao controle do vetor também mostra como é fácil o manejo do greening naquele continente. Todos os pomares são irrigados facilitando assim o uso de inseticida sistêmico e o controle adequado do vetor em boa parte do ano.
A erradicação de plantas sintomáticas só ocorre em alguns casos, sendo que a maioria dos citricultores realizam poda de ramos e galhos sintomáticos como prática comum. O nível de incidência de plantas sintômáticas está em torno de 1%, mas em alguns casos chega-se a quase 15%, porem sem prejuízo aparente.
Uma das coisas que impressinou nosso grupo foi conhecer o conceito administrativo de uma empresa exportadora de frutas cítricas e temperadas na cidade de Paarl, próximo à Cidade do Cabo no sul do país, a qual foca seu planejamento estratégico nos desejos do consumidor para definir seleção de variedades, produção, manejo, exportação e marketing. Um pouco diferente do que acontece em nosso país, onde muitas vezes tentamos impor nossos desejos ao consumidor com consequencias drásticas.
Eng Agr Gilberto Tozatti participou desta missão técnica sob os auspícios do Grupo de Consultores em Citros - GCONCI.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Missão Técnica à Florida
Safra que está sendo colhida pode ser menor ainda.
Representantes do Grupo de Consultores em Citros – GCONCI, realizaram visitas a pomares e instituições de pesquisa juntamente com um grupo de produtores e técnicos do Brasil neste final de abril. O objetivo da missão técnica foi obter informações no avanço de técnicas no manejo do greening e trocar experiências na área de produção.
Os Engenheiros Agrônomo e Químico Gilberto Tozatti e Giovane Barroti, consultores do GCONCI, organizaram esta missão cuja programação constituía na visita e realização de contatos com pesquisadores da Universidade da Florida e suas estações de pesquisas em citros como as de Lake Alfred (região central) e a de Immokalle (região sudoeste); onde estão sendo investidos em torno de 20 milhões de dólares em pesquisas e combate ao greening.
As informações mais recentes referente às técnicas de combate ao vetor são positivas. Os produtores da região sudoeste estão hoje organizados em grupos com o intuito de tomar ações conjuntas para pulverizações aéreas que possam abranger grandes áreas continuas de citros. O resultado já é evidente nesta safra com a diminuição da população de psilidio – vetor da doença – em vegetação nova pós-florada. Além disso, estão sendo realizadas regularmente pulverizações via solo e aplicação de sistêmicos complementando o controle do vetor. Ao contrario do Brasil, neste período os pomares da Flórida entram no período das chuvas, prejudicando assim a eficiência das inspeções de plantas sintomáticas. Nem todos os produtores estão realizando a erradicação das plantas, como também vem acontecendo no Brasil, proporcionando o avanço da doença na região sudoeste do estado. Avanços estão sendo observados nos métodos de aplicação de inseticidas com o uso de aplicadores de baixo volume como os de controle de mosquitos em area urbana. Com isso estão conseguindo economias significativas no manejo do psilidio. Alguns produtores estão tentando conviver com as plantas sintomáticas através de coquetéis nutricionais, e pesquisas vem sendo desenvolvidas neste sentido, porém, na opinião da maioria o resultado é duvidoso e coloca em risco toda a citricultura.
O cancro cítrico tem sido manejado de forma satisfatória quando se considera as variedades mais tolerantes como a Valencia. Porém, as mais suscetíveis como a Hamlin e principalmente a Early Gold – trazida do Brasil (var. Seleta), vem apresentando dificuldades no manejo adotado de convivência com o cancro, já que a lei de erradição não mais existe no estado. Esta variedade que é muito suscetível à doença tende a ser erradicada sistematicamente ao longo do tempo.
Os pomares se encontram no estádio fenológico inicial de safra; apresentando chumbinhos em fase de fixação ainda. Como neste período, na Flórida as chuvas ainda são escassas, o uso da irrigação é ferramenta fundamental para a fixação dos chumbinhos e determinação da safra futura. Porém, espera-se que somente daqui três semanas é que haja uma regularização das chuvas no estado. Enquanto isso, a irrigação está sendo realizada da melhor forma possível, e obviamente, dentro dos limites de cada um. Observaram-se diferenças de manejo entre as propriedades visitadas em função da disponibilidade de água local podendo isto influenciar a safra em curso. Se a seca prolongar podemos esperar grandes prejuízos, safra menor e conseqüente alta nos valores do suco concentrado, alta esta que já vem acontecendo nas ultimas semanas.
A colheita vem sendo realizada nas variedades tardias; como a Valencia, e poderá se estender até meados de junho deste ano. A qualidade da fruta está excelente sendo que um dos motivos foi às condições de frio que o estado da Florida passou, em função das geadas do começo do ano, e que por sua vez não causaram nenhum prejuízo aparente. As pesquisas avançam rapidamente com a colheita mecânica. Em dia de campo realizado pela estação de pesquisas de Immokallee, na qual nosso grupo foi convidado a participar, observamos avanços na eficiencia da colheitaderia mecânica, enquanto que as pesquisas de produtos de abscisão e métodos de aplicação vêm evoluindo rapidamente, aguardando apenas o registro dos produtos pelos órgãos competentes para serem comercializados. A safra de laranjas que está sendo colhida foi estimada em 157,6 milhões de caixas pela USDA, em seu ultimo relatório do mês de abril. Porem, espera-se na prática uma safra final inferior aos números oficiais, podendo chegar em torno de 152 a 155 milhões de caixas.
Na área econômica podemos resumir que os custos aumentaram muito em relação às safras passadas principalmente devido à alta dos fertilizantes e dos custos de manejo do greening. Por sua vez, muitos produtores com contrato de curto prazo e que recebem de acordo com o valor do suco concentrado na bolsa de Nova Iorque, não estão conseguindo cobrir seus custos de produção, ao contrario de outros produtores da Flórida que fecharam contratos de longo prazo no passado.
Eng. Agr. Gilberto Tozatti é consultor do GCONCI, SaniCitrus – Mudas Cítricas, e Biofosfatos do Brasil. tozatti@gconci.com.br
Esta missão técnica foi patrocinada pela All Plant – Ind. e Com. de Fertilizantes Ltda.
Representantes do Grupo de Consultores em Citros – GCONCI, realizaram visitas a pomares e instituições de pesquisa juntamente com um grupo de produtores e técnicos do Brasil neste final de abril. O objetivo da missão técnica foi obter informações no avanço de técnicas no manejo do greening e trocar experiências na área de produção.
Os Engenheiros Agrônomo e Químico Gilberto Tozatti e Giovane Barroti, consultores do GCONCI, organizaram esta missão cuja programação constituía na visita e realização de contatos com pesquisadores da Universidade da Florida e suas estações de pesquisas em citros como as de Lake Alfred (região central) e a de Immokalle (região sudoeste); onde estão sendo investidos em torno de 20 milhões de dólares em pesquisas e combate ao greening.
As informações mais recentes referente às técnicas de combate ao vetor são positivas. Os produtores da região sudoeste estão hoje organizados em grupos com o intuito de tomar ações conjuntas para pulverizações aéreas que possam abranger grandes áreas continuas de citros. O resultado já é evidente nesta safra com a diminuição da população de psilidio – vetor da doença – em vegetação nova pós-florada. Além disso, estão sendo realizadas regularmente pulverizações via solo e aplicação de sistêmicos complementando o controle do vetor. Ao contrario do Brasil, neste período os pomares da Flórida entram no período das chuvas, prejudicando assim a eficiência das inspeções de plantas sintomáticas. Nem todos os produtores estão realizando a erradicação das plantas, como também vem acontecendo no Brasil, proporcionando o avanço da doença na região sudoeste do estado. Avanços estão sendo observados nos métodos de aplicação de inseticidas com o uso de aplicadores de baixo volume como os de controle de mosquitos em area urbana. Com isso estão conseguindo economias significativas no manejo do psilidio. Alguns produtores estão tentando conviver com as plantas sintomáticas através de coquetéis nutricionais, e pesquisas vem sendo desenvolvidas neste sentido, porém, na opinião da maioria o resultado é duvidoso e coloca em risco toda a citricultura.
O cancro cítrico tem sido manejado de forma satisfatória quando se considera as variedades mais tolerantes como a Valencia. Porém, as mais suscetíveis como a Hamlin e principalmente a Early Gold – trazida do Brasil (var. Seleta), vem apresentando dificuldades no manejo adotado de convivência com o cancro, já que a lei de erradição não mais existe no estado. Esta variedade que é muito suscetível à doença tende a ser erradicada sistematicamente ao longo do tempo.
Os pomares se encontram no estádio fenológico inicial de safra; apresentando chumbinhos em fase de fixação ainda. Como neste período, na Flórida as chuvas ainda são escassas, o uso da irrigação é ferramenta fundamental para a fixação dos chumbinhos e determinação da safra futura. Porém, espera-se que somente daqui três semanas é que haja uma regularização das chuvas no estado. Enquanto isso, a irrigação está sendo realizada da melhor forma possível, e obviamente, dentro dos limites de cada um. Observaram-se diferenças de manejo entre as propriedades visitadas em função da disponibilidade de água local podendo isto influenciar a safra em curso. Se a seca prolongar podemos esperar grandes prejuízos, safra menor e conseqüente alta nos valores do suco concentrado, alta esta que já vem acontecendo nas ultimas semanas.
A colheita vem sendo realizada nas variedades tardias; como a Valencia, e poderá se estender até meados de junho deste ano. A qualidade da fruta está excelente sendo que um dos motivos foi às condições de frio que o estado da Florida passou, em função das geadas do começo do ano, e que por sua vez não causaram nenhum prejuízo aparente. As pesquisas avançam rapidamente com a colheita mecânica. Em dia de campo realizado pela estação de pesquisas de Immokallee, na qual nosso grupo foi convidado a participar, observamos avanços na eficiencia da colheitaderia mecânica, enquanto que as pesquisas de produtos de abscisão e métodos de aplicação vêm evoluindo rapidamente, aguardando apenas o registro dos produtos pelos órgãos competentes para serem comercializados. A safra de laranjas que está sendo colhida foi estimada em 157,6 milhões de caixas pela USDA, em seu ultimo relatório do mês de abril. Porem, espera-se na prática uma safra final inferior aos números oficiais, podendo chegar em torno de 152 a 155 milhões de caixas.
Na área econômica podemos resumir que os custos aumentaram muito em relação às safras passadas principalmente devido à alta dos fertilizantes e dos custos de manejo do greening. Por sua vez, muitos produtores com contrato de curto prazo e que recebem de acordo com o valor do suco concentrado na bolsa de Nova Iorque, não estão conseguindo cobrir seus custos de produção, ao contrario de outros produtores da Flórida que fecharam contratos de longo prazo no passado.
Eng. Agr. Gilberto Tozatti é consultor do GCONCI, SaniCitrus – Mudas Cítricas, e Biofosfatos do Brasil. tozatti@gconci.com.br
Esta missão técnica foi patrocinada pela All Plant – Ind. e Com. de Fertilizantes Ltda.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Consultor Científico visita a SaniCitrus.
Consultor Científico e o Diretor do Departamento da Florida visitam a SaniCitrus.
Norte-americanos reconhecem a importancia da produção de mudas em ambiente protegido.
Estiveram visitando a SaniCitrus – Mudas Citricas, em Araras-SP, os norte-americanos Dr. Thomas Turpen, fitopatologista e consultor científico da Technology Innovation Group Inc., empresa sediada em Austin no Texas, e Dr. Bob Norberg, diretor do Departamento de Citros da Florida e reponsavel por pesquisas e estrategias de marketing do suco de laranja nos EUA, os quais conheceram de perto o processo de produção de mudas citricas de qualidade em ambiente protegido. Na oportunidade os Eng Agrs Gilberto Tozatti e Eduardo A. Girardi, apresentaram uma visão geral da produção de mudas no estado de Sao Paulo, e depois acompanharam os visitantes às dependencias do viveiro.
Bob Norberg foi palestrante no Citrus Dinner realizado, no dia 12 ultimo, pelo Grupo de Consultores em Citros – GCONCI e patrocinado exclusivamente pela BASF S.A, evento este que reuniu importantes citricultores do estado, os quais representam 70% da produção de Sao Paulo.
Durante a apresentaçao na SaniCitrus, Eduardo Giradi comentou que o estado de Sao Paulo foi previlegiado ao fazer esta mudança radical no modo de producao de mudas, de ambiente aberto a protegido, o que se deu devido ao advento da clorose variegada dos citros - a CVC ou amarelinho, antecipando por acaso a proteção das mudas para o problema do greening, já que ambas as doenças são disseminadas por vetores. Caso não houvesse ocorrido esta mudança em 2003, hoje o problema do greening que foi constatado em 2004, seria muito pior do que está.
Por sua vez, Gilberto Tozatti enfatizou ao grupo que embora o estado de Sao Paulo tenha 550 estufas produzindo 100% das mudas em ambiente protegido, isto não garante que o produtor possa estar adquirindo mudas 100% seguras. Devido a deficiencia na fiscalização do estado nos ultimos anos , ainda temos problemas em viveiros que podem comprometer o futuro de um pomar citrico. Para isso, é importante que o produtor adquira mudas de viveiristas idoneos. O problema se agrava em tempos de crise onde os produtores procuram por mudas com preços abaixo do custo, ofertadas no mercado devido as dificuldades financeiras de alguns viveiristas, e por isso podem estar pulando etapas do processo de produção fornecendo mudas sem sanidade e sem qualidade.
Os norte americanos ficaram impressionados com o modelo brasileiro de produção de mudas, sua complexidade do processo e sua qualidade. Comentaram a necessidade do estado norte-americano da California de transformar sua produção de mudas para ambiente protegido o mais urgentemente possível. Apesar do surgimento do psilidio no sul do estado ainda nao foi constatado a doença, mas isto é apenas uma questao de tempo. E ao que parece, os produtores e viveiristas californianos ainda nao estao preocupados suficientemente com esta mudança, colocando em risco os pomares da California.
Gilberto Tozatti é consultor do GCONCI e sócio diretor da SaniCitrus, e foi responsavel pelas visitas dos americanos no Brasil.
Norte-americanos reconhecem a importancia da produção de mudas em ambiente protegido.
Estiveram visitando a SaniCitrus – Mudas Citricas, em Araras-SP, os norte-americanos Dr. Thomas Turpen, fitopatologista e consultor científico da Technology Innovation Group Inc., empresa sediada em Austin no Texas, e Dr. Bob Norberg, diretor do Departamento de Citros da Florida e reponsavel por pesquisas e estrategias de marketing do suco de laranja nos EUA, os quais conheceram de perto o processo de produção de mudas citricas de qualidade em ambiente protegido. Na oportunidade os Eng Agrs Gilberto Tozatti e Eduardo A. Girardi, apresentaram uma visão geral da produção de mudas no estado de Sao Paulo, e depois acompanharam os visitantes às dependencias do viveiro.
Bob Norberg foi palestrante no Citrus Dinner realizado, no dia 12 ultimo, pelo Grupo de Consultores em Citros – GCONCI e patrocinado exclusivamente pela BASF S.A, evento este que reuniu importantes citricultores do estado, os quais representam 70% da produção de Sao Paulo.
Durante a apresentaçao na SaniCitrus, Eduardo Giradi comentou que o estado de Sao Paulo foi previlegiado ao fazer esta mudança radical no modo de producao de mudas, de ambiente aberto a protegido, o que se deu devido ao advento da clorose variegada dos citros - a CVC ou amarelinho, antecipando por acaso a proteção das mudas para o problema do greening, já que ambas as doenças são disseminadas por vetores. Caso não houvesse ocorrido esta mudança em 2003, hoje o problema do greening que foi constatado em 2004, seria muito pior do que está.
Por sua vez, Gilberto Tozatti enfatizou ao grupo que embora o estado de Sao Paulo tenha 550 estufas produzindo 100% das mudas em ambiente protegido, isto não garante que o produtor possa estar adquirindo mudas 100% seguras. Devido a deficiencia na fiscalização do estado nos ultimos anos , ainda temos problemas em viveiros que podem comprometer o futuro de um pomar citrico. Para isso, é importante que o produtor adquira mudas de viveiristas idoneos. O problema se agrava em tempos de crise onde os produtores procuram por mudas com preços abaixo do custo, ofertadas no mercado devido as dificuldades financeiras de alguns viveiristas, e por isso podem estar pulando etapas do processo de produção fornecendo mudas sem sanidade e sem qualidade.
Os norte americanos ficaram impressionados com o modelo brasileiro de produção de mudas, sua complexidade do processo e sua qualidade. Comentaram a necessidade do estado norte-americano da California de transformar sua produção de mudas para ambiente protegido o mais urgentemente possível. Apesar do surgimento do psilidio no sul do estado ainda nao foi constatado a doença, mas isto é apenas uma questao de tempo. E ao que parece, os produtores e viveiristas californianos ainda nao estao preocupados suficientemente com esta mudança, colocando em risco os pomares da California.
Gilberto Tozatti é consultor do GCONCI e sócio diretor da SaniCitrus, e foi responsavel pelas visitas dos americanos no Brasil.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Conferencia sobre Greening
Missão Técnica Brasileira Participa de Conferencia Internacional sobre Greening na Florida
Durante o período de 01 a 06 de dezembro foi realizado em Orlando,na Flórida, a 1ª Conferencia Internacional sobre Pesquisas em Greening, reunindo mais de 350 profissionais e pesquisadores de 26 países produtores de citros do mundo. O Grupo de Consultores em Citros – GCONCI, com sede em Cordeirópolis – SP,foi representado por 16 consulores os quais participaram do evento com o objetivo de atualizar seus conhecimentos através das mais recentes pesquisas e experiên cias desenvolvidas em torno desta temível e destruidora doença dos citros.
A doença Greening ou Huanglongbin (HLB), que estava presente somente na Asia e Africa hà muitas decadas foi constatada em 2004 e 2005, no Brasil e Flórda respectivamente, colocando em risco as citriculturas de ambos países que são as principais regiões produtoras de citros para produçao de suco de laranja no mundo, e portanto responsaveis por milhares de empregos diretos e indiretos. Em 2004, logo após a constataçào da doença, o GCONCI visitou a China para trazer informações a respeito do manejo da doença, o que resultou na ‘’Carta da China’’, documento que alertava às autoridades brasileiras à tomarem iniciativa imediata no combate da doença e que incluia as recomendações sobre o manejo para o controle da doença.
Os consultores voltaram dos EUA otimistas em relação aos avanços das pesquisas sobre a doença, que, em pouco tempo da sua presença no Brasil e EUA, muitas informações vem sendo obtidas fundamentais ao manejo mais eficiente. As pesquisas avançam em tres areas distintas conforme o tempo para se obter resultados; 1. vetor da doença no curto prazo, 2. o patógeno (causador da doença) no médio prazo, e 3. plantas resitentes no longo prazo. Em cada area específica houve muitos avanços que poderá solucionar o problema causador de enormes prejuízos no mundo todo.
Após o final da Conferencia o GCONCI completou sua missão técnica visitando instituições de pesquisas com o obejtivo de manter um canal de comunicação permanente para a troca de experiências e transferência de novas tecnologias; como a Citrus Research and Educational Center, em Lake Alfread, e a Southwest Florida Research and Eduactional Center, em Immokalle, Florida, ambas pertencentes à Universidade da Florida. Além disso, visitaram pomares de citros em todas as regiões afetadas pela doença para ver de perto a situação do estado americano e o manejo que vem sendo feito pelos citricultores.
O alto nível técnico e a hospitalidade do povo americano marcaram como pontos altos as visitas técnicas pelo estado da Florida. O Grupo espera que com o conhecimento adquirido possam obter mais sucesso ainda no manejo da doença no Brasil onde a doença já dizimou mais de 3 milhões de arvores citricas até o momento.
A organização e contatos na Florida, foi feita pelo Consultor do GCONCI; o Eng Agr Gilberto Tozatti, o qual foi também estudante da Universidade da Florida e da Citrus Research and Education Center – Lake Alfread, como bolsita da Fundação Rotaria.
Durante o período de 01 a 06 de dezembro foi realizado em Orlando,na Flórida, a 1ª Conferencia Internacional sobre Pesquisas em Greening, reunindo mais de 350 profissionais e pesquisadores de 26 países produtores de citros do mundo. O Grupo de Consultores em Citros – GCONCI, com sede em Cordeirópolis – SP,foi representado por 16 consulores os quais participaram do evento com o objetivo de atualizar seus conhecimentos através das mais recentes pesquisas e experiên cias desenvolvidas em torno desta temível e destruidora doença dos citros.
A doença Greening ou Huanglongbin (HLB), que estava presente somente na Asia e Africa hà muitas decadas foi constatada em 2004 e 2005, no Brasil e Flórda respectivamente, colocando em risco as citriculturas de ambos países que são as principais regiões produtoras de citros para produçao de suco de laranja no mundo, e portanto responsaveis por milhares de empregos diretos e indiretos. Em 2004, logo após a constataçào da doença, o GCONCI visitou a China para trazer informações a respeito do manejo da doença, o que resultou na ‘’Carta da China’’, documento que alertava às autoridades brasileiras à tomarem iniciativa imediata no combate da doença e que incluia as recomendações sobre o manejo para o controle da doença.
Os consultores voltaram dos EUA otimistas em relação aos avanços das pesquisas sobre a doença, que, em pouco tempo da sua presença no Brasil e EUA, muitas informações vem sendo obtidas fundamentais ao manejo mais eficiente. As pesquisas avançam em tres areas distintas conforme o tempo para se obter resultados; 1. vetor da doença no curto prazo, 2. o patógeno (causador da doença) no médio prazo, e 3. plantas resitentes no longo prazo. Em cada area específica houve muitos avanços que poderá solucionar o problema causador de enormes prejuízos no mundo todo.
Após o final da Conferencia o GCONCI completou sua missão técnica visitando instituições de pesquisas com o obejtivo de manter um canal de comunicação permanente para a troca de experiências e transferência de novas tecnologias; como a Citrus Research and Educational Center, em Lake Alfread, e a Southwest Florida Research and Eduactional Center, em Immokalle, Florida, ambas pertencentes à Universidade da Florida. Além disso, visitaram pomares de citros em todas as regiões afetadas pela doença para ver de perto a situação do estado americano e o manejo que vem sendo feito pelos citricultores.
O alto nível técnico e a hospitalidade do povo americano marcaram como pontos altos as visitas técnicas pelo estado da Florida. O Grupo espera que com o conhecimento adquirido possam obter mais sucesso ainda no manejo da doença no Brasil onde a doença já dizimou mais de 3 milhões de arvores citricas até o momento.
A organização e contatos na Florida, foi feita pelo Consultor do GCONCI; o Eng Agr Gilberto Tozatti, o qual foi também estudante da Universidade da Florida e da Citrus Research and Education Center – Lake Alfread, como bolsita da Fundação Rotaria.
terça-feira, 21 de julho de 2009
A ameaça do Greening
Publicado no Agrianual 2008
Huanglongbing (HLB) popularmente conhedida como Greening é a doença mais devastadora dos citros no mundo. Seu agente causal é a bacteria Candidatus liberibacter sp, que afeta os vasos do floema da planta causando sintomas devido ao entupimento destes vasos. O vetor da doença é o inseto Diaphorina citri ou psilidio (pop.). Ao redor do mundo os prejuizos desta doença sistêmica ultrapassam 60 milhoes de plantas doentes e erradicadas (numero maior que o inventário de plantas da citricultura da Florida). A doença já vem afetando pomares ha decadas na Asia e Africa, porem só conseguiu atingir o continente americano ha poucos anos atrás. Em São Paulo foi contatada em 2004, e na Florida em 2005. Como ainda não existe cura para o problema, desde então as autoridades e lideranças do setor vêm tentando concientizar o citricultor da importancia do contínuo manejo de controle da doença para mante-la em níveis baixos e consequentemente pomares economicamente viáveis.
A doença foi primeiramente constatada na região de Araraquara, e desde então tem se espalhado a partir deste epicentro como uma onda gigante, ou ‘’tsunami’’. A comparação do avanço da doença como uma onda devastadora auxilia entender como poderá ser os prejuízos à medida que se distancia do epicentro. Nas regiões mais próximas não houve tempo suficiente para a maioria dos citricultores colocarem em prática o manejo adequado, trazendo enormes prejuízos e erradicação de alguns pomares por completo. Neste avanço da doença as areas mais distantes do epicentro poderão ter uma maior chance de sobrevivencia, como se a onda fosse perdendo sua força, desde que todos os citricultores iniciem o manejo adequado o mais breve possível. Para estas areas aida há tempo para se tomar atitude em relação ao manejo.
À luz do cohecimento atual, o manejo da doença consiste basicamente em tres fundamentos; plantio de mudas sadias produzidas em ambiente protegido com tela antiafidica, controle do vetor da doença com inseticidas, e a erradicação imediata de plantas sintomáticas. Para a erradicação contínua é necessário a realização de inspeções frequentes, se possível mensalmente. Esta frequencia recomendada basea-se no fato que nossas atuais inspeções não são eficientes como se pensa (em média 50% das plantas sintomaticas são encontradas na inspeção), e que além disso, os sintomas só aparecerem entre 6 meses e 18 meses da infecção, portanto sempre haverá no pomar plantas doentes sintomaticas e assintomáticas (sem sintomas) mesmo com manejo adequado. No entanto, o importante é manter a incidencia da doença em níveis baixos. O manejo adequado de pomares ao lado de outros sem o correto manejo não é suficiente para manter o pomar sustentável econômicamente por muito tempo (Fig.1). A razão para isso é a alta pressão da população de psilidios infectivos que sào carregados pelo vento tendo como origem o pomar do mau vizinho. Daí a importancia de todos os citricultores de uma mesma região estarem concientes da necessidade de se manter um manejo adequado, e tomarem iniciativa para preserva-los e não ameaçar o pomar do vizinho.
Após a constatação desta ameaça nos pomares de São Paulo e da Flórida, um grande esforço vem sendo realizado a nivel de pesquisas na tentativa de solucionar o problema. Uma linha de pesquisas em que se deposita muita esperança é a transgenia, ou seja, a busca por variedades resitentes ou tolerantes à doença, porem , talvez nao haja tempo suficiente até que se consiga resultados consistentes. Até lá, urge concientizar todos os envolvidos do setor da necessidade de se realizar o manejo adequado, hoje exaustivamente recomendado pelos técnicos e consultores.
Uma das mudanças importantes no meio produtivo é o aumento dos custos advindos do manejo da doença; como inspecoes mensais de plantas sintomáticas, erradicacao e possiveis replantios, inspecoes e controle do vetor com inseticidas. Para se ter uma ideia, os cutos advindos do manejo correto e racional da doença podem custar ao citricultor, com produção média de 800 caixas por hectare, algo em torno de R$0,60 a R$0,80 por caixa peso de laranjas. Diante da elevação dos custos de produção que a citricultlura já vem sofrendo, alguns citricultores deixam de tomar iniciativas de controle, colocando em risco seus investimentos e de seus vizinhos. Não podemos esquecer que no passado os custos de controle da pinta preta também foi uma grande preocupação, mas acabou sendo incorporado no custo total em muitas regiões. Então, nao se trata de custos apenas, mas sim da preservação do patrimonio e sustentabilidade economica do negocio.
Após a passagem da ‘’tsunami’’ talvez tenhamos uma nova citricultura ou uma forma de produçao totalmente diferente daquilo tudo que aprendemos até hoje. Estes meios de producao devem atender a necessidade de se atenuar a pressão do vetor e conseguentemente da doença, entre os quais podemos citar; pomares mais distantes de areas contaminadas, pomares mais adensados, com cerca-vivas, inspeções mais eficientes e mais frequentes (no mínimo mensais), erradicação imediata de plantas sintomaticas, inspeçõees frequentes do vetor, controle racional com inseticidas baseado em índice de controle preservando inimigos naturias, replantio quando for o caso, estratégias de irrigação e de nutrição buscando sincronia nos surtos de vegetação, variedades e porta-enxertos especificos, maior parcelamento dos fertilizantes, redução do uso de herbicidas, aumento de materia organica no solo, e etc. Devemos repensar nossos paradigmas de producao e pensar holisticamente na nova citricultura pós ‘’tsunami’’. A citricultura não acabará pois seu produto é nobre e considerado valioso pela sociedade para a saúde humana. O prejuizo pode ser grande para alguns, mas aqueles que conseguirem sobrevier poderá colher novos frutos e mais valorizados no futuro. É imperativo que se tome atitude em relação à esta grande ameaça.
Eng Agr Gilberto Tozatti
GCONCI-SaniCitrus
tozatti@gconci.com.br
Huanglongbing (HLB) popularmente conhedida como Greening é a doença mais devastadora dos citros no mundo. Seu agente causal é a bacteria Candidatus liberibacter sp, que afeta os vasos do floema da planta causando sintomas devido ao entupimento destes vasos. O vetor da doença é o inseto Diaphorina citri ou psilidio (pop.). Ao redor do mundo os prejuizos desta doença sistêmica ultrapassam 60 milhoes de plantas doentes e erradicadas (numero maior que o inventário de plantas da citricultura da Florida). A doença já vem afetando pomares ha decadas na Asia e Africa, porem só conseguiu atingir o continente americano ha poucos anos atrás. Em São Paulo foi contatada em 2004, e na Florida em 2005. Como ainda não existe cura para o problema, desde então as autoridades e lideranças do setor vêm tentando concientizar o citricultor da importancia do contínuo manejo de controle da doença para mante-la em níveis baixos e consequentemente pomares economicamente viáveis.
A doença foi primeiramente constatada na região de Araraquara, e desde então tem se espalhado a partir deste epicentro como uma onda gigante, ou ‘’tsunami’’. A comparação do avanço da doença como uma onda devastadora auxilia entender como poderá ser os prejuízos à medida que se distancia do epicentro. Nas regiões mais próximas não houve tempo suficiente para a maioria dos citricultores colocarem em prática o manejo adequado, trazendo enormes prejuízos e erradicação de alguns pomares por completo. Neste avanço da doença as areas mais distantes do epicentro poderão ter uma maior chance de sobrevivencia, como se a onda fosse perdendo sua força, desde que todos os citricultores iniciem o manejo adequado o mais breve possível. Para estas areas aida há tempo para se tomar atitude em relação ao manejo.
À luz do cohecimento atual, o manejo da doença consiste basicamente em tres fundamentos; plantio de mudas sadias produzidas em ambiente protegido com tela antiafidica, controle do vetor da doença com inseticidas, e a erradicação imediata de plantas sintomáticas. Para a erradicação contínua é necessário a realização de inspeções frequentes, se possível mensalmente. Esta frequencia recomendada basea-se no fato que nossas atuais inspeções não são eficientes como se pensa (em média 50% das plantas sintomaticas são encontradas na inspeção), e que além disso, os sintomas só aparecerem entre 6 meses e 18 meses da infecção, portanto sempre haverá no pomar plantas doentes sintomaticas e assintomáticas (sem sintomas) mesmo com manejo adequado. No entanto, o importante é manter a incidencia da doença em níveis baixos. O manejo adequado de pomares ao lado de outros sem o correto manejo não é suficiente para manter o pomar sustentável econômicamente por muito tempo (Fig.1). A razão para isso é a alta pressão da população de psilidios infectivos que sào carregados pelo vento tendo como origem o pomar do mau vizinho. Daí a importancia de todos os citricultores de uma mesma região estarem concientes da necessidade de se manter um manejo adequado, e tomarem iniciativa para preserva-los e não ameaçar o pomar do vizinho.
Após a constatação desta ameaça nos pomares de São Paulo e da Flórida, um grande esforço vem sendo realizado a nivel de pesquisas na tentativa de solucionar o problema. Uma linha de pesquisas em que se deposita muita esperança é a transgenia, ou seja, a busca por variedades resitentes ou tolerantes à doença, porem , talvez nao haja tempo suficiente até que se consiga resultados consistentes. Até lá, urge concientizar todos os envolvidos do setor da necessidade de se realizar o manejo adequado, hoje exaustivamente recomendado pelos técnicos e consultores.
Uma das mudanças importantes no meio produtivo é o aumento dos custos advindos do manejo da doença; como inspecoes mensais de plantas sintomáticas, erradicacao e possiveis replantios, inspecoes e controle do vetor com inseticidas. Para se ter uma ideia, os cutos advindos do manejo correto e racional da doença podem custar ao citricultor, com produção média de 800 caixas por hectare, algo em torno de R$0,60 a R$0,80 por caixa peso de laranjas. Diante da elevação dos custos de produção que a citricultlura já vem sofrendo, alguns citricultores deixam de tomar iniciativas de controle, colocando em risco seus investimentos e de seus vizinhos. Não podemos esquecer que no passado os custos de controle da pinta preta também foi uma grande preocupação, mas acabou sendo incorporado no custo total em muitas regiões. Então, nao se trata de custos apenas, mas sim da preservação do patrimonio e sustentabilidade economica do negocio.
Após a passagem da ‘’tsunami’’ talvez tenhamos uma nova citricultura ou uma forma de produçao totalmente diferente daquilo tudo que aprendemos até hoje. Estes meios de producao devem atender a necessidade de se atenuar a pressão do vetor e conseguentemente da doença, entre os quais podemos citar; pomares mais distantes de areas contaminadas, pomares mais adensados, com cerca-vivas, inspeções mais eficientes e mais frequentes (no mínimo mensais), erradicação imediata de plantas sintomaticas, inspeçõees frequentes do vetor, controle racional com inseticidas baseado em índice de controle preservando inimigos naturias, replantio quando for o caso, estratégias de irrigação e de nutrição buscando sincronia nos surtos de vegetação, variedades e porta-enxertos especificos, maior parcelamento dos fertilizantes, redução do uso de herbicidas, aumento de materia organica no solo, e etc. Devemos repensar nossos paradigmas de producao e pensar holisticamente na nova citricultura pós ‘’tsunami’’. A citricultura não acabará pois seu produto é nobre e considerado valioso pela sociedade para a saúde humana. O prejuizo pode ser grande para alguns, mas aqueles que conseguirem sobrevier poderá colher novos frutos e mais valorizados no futuro. É imperativo que se tome atitude em relação à esta grande ameaça.
Eng Agr Gilberto Tozatti
GCONCI-SaniCitrus
tozatti@gconci.com.br
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Encontro com economistas da Florida
Encontro de economistas da Universidade da Florida
e consultores do GCONCI
O objetivo do encontro foi a troca de informações sobre a evolução
e impacto do Greening (HLB).
Em meados de julho (2008) estiveram tres importantes economistas da Universidade da Florida (UF) visitando o estado de São Paulo. Os pesquisadores são Dr. Thomas Spreen, diretor do departamento de economia da UF sediado em Gainesville e palestrante do primeiro Citrus Dinner, organizado pelo GCONCI em 2007, o segundo foi o Dr. Ronald Muraro, especilista em custos da estação experimental de Lake Alfread, da UF, e por fim o Dr. Fritz Roka, da estação experimental de Immokalle da UF, especialista em custo de colheita e de mudas citricas e responsavel pelo projeto de colheita mecanica daquele estado. O objetivo da visita foi a troca de informações relacionadas à evolução do greening (HLB) e o impacto que esta doença vem causando nos custos de produção de citros em São Paulo e Florida.
Após vários dias de visitas em diversas regiões e pomares de citros no estado de São Paulo, os economistas acompanhados por consultores do GCONCI, estiveram observando areas afetadas pelo greeninng e como estamos manejando a doença atualmente, avaliando sucessos e insucessos do manejo. Algumas conclusões dos pesquisadores foram ; propriedades menores próximos de pomares sem manejo adequado de greening podem não obter sucesso no controle da doença. Nas mesmas condições propriedades maiores podem ter uma chance maior de controle pois somente é afetada com maior incidencia nas bordaduras, preservando as areas centrais da propriedade com indices menores. Outra conclusão é começar o manejo o mais cedo possível para que se possa obter sucesso no controle da doença, pois visitaram propriedades em diferentes situações que comprovam isto. A inspeção deve ser a mais frequente possível, mensalmente é o ideal, em conjunto com controle do vetor tambem de forma frequente. Isto nào vem ocorrendo na Florida, principalmente pelos altos custos de nbaixa disponibilidade de mão de obra.
Sendo assim, o greening deve impactar na produção futura de laranjas e consequentemente na produção de suco concentrado em ambos os estados; Florida e Sào Paulo, elevando os preços a nível internacional. Infelizmente, parte de ambas as citriculturas poderá desaparecer em determinadas regiões onde o manejo começa tarde, e a incidencia da doença for muito elevada.
Foi apresentado uma planilha desenvolvida por Gilberto Tozatti para avaliação economica da cultura dos citros com e sem grenning. A planilha é uma ferramenta de tomada de decisòes sobre investimentos da cultura dos citros considerando taxa anual de erradiçaçao de plantas contamindas dentre outras variáveis. Com ela é possível criar diversos cenários através das variáveis mais importantes que influenciam o retorno do investimento. Os economistas consideraram esta ferramenta muito interessante pois é simples e obejtiva, podendo ser utilizada tambem nas condições da Florida.
O economistas da Florida puderam ainda visitar viveiro de mudas citricas e ficaram impressionados com a qualidade das mudas produzidas em São Paulo. Não imaginavam que o processo de produção era tão complexo e que exigia tantos procedimentos excludentes de doenças, e também que o tempo de produção de uma muda fosse tão rápido em comparação com a da Florida.
Esta oportunidade de reunião entre consultores especialistas do GCONCI e pesquisadores da Universidade da Florida reforça a necessidade da consolidação de canais de comunicação e obtenção de novos conhecimentos sobre a doença para o estabelecimento tentativo de conceber uma nova citriucultura futura, com novos conceitos de produção frente ao greening.
Eng Agr Gilberto Tozatti
Consultor em citros
tozatti@gconci.com.br
e consultores do GCONCI
O objetivo do encontro foi a troca de informações sobre a evolução
e impacto do Greening (HLB).
Em meados de julho (2008) estiveram tres importantes economistas da Universidade da Florida (UF) visitando o estado de São Paulo. Os pesquisadores são Dr. Thomas Spreen, diretor do departamento de economia da UF sediado em Gainesville e palestrante do primeiro Citrus Dinner, organizado pelo GCONCI em 2007, o segundo foi o Dr. Ronald Muraro, especilista em custos da estação experimental de Lake Alfread, da UF, e por fim o Dr. Fritz Roka, da estação experimental de Immokalle da UF, especialista em custo de colheita e de mudas citricas e responsavel pelo projeto de colheita mecanica daquele estado. O objetivo da visita foi a troca de informações relacionadas à evolução do greening (HLB) e o impacto que esta doença vem causando nos custos de produção de citros em São Paulo e Florida.
Após vários dias de visitas em diversas regiões e pomares de citros no estado de São Paulo, os economistas acompanhados por consultores do GCONCI, estiveram observando areas afetadas pelo greeninng e como estamos manejando a doença atualmente, avaliando sucessos e insucessos do manejo. Algumas conclusões dos pesquisadores foram ; propriedades menores próximos de pomares sem manejo adequado de greening podem não obter sucesso no controle da doença. Nas mesmas condições propriedades maiores podem ter uma chance maior de controle pois somente é afetada com maior incidencia nas bordaduras, preservando as areas centrais da propriedade com indices menores. Outra conclusão é começar o manejo o mais cedo possível para que se possa obter sucesso no controle da doença, pois visitaram propriedades em diferentes situações que comprovam isto. A inspeção deve ser a mais frequente possível, mensalmente é o ideal, em conjunto com controle do vetor tambem de forma frequente. Isto nào vem ocorrendo na Florida, principalmente pelos altos custos de nbaixa disponibilidade de mão de obra.
Sendo assim, o greening deve impactar na produção futura de laranjas e consequentemente na produção de suco concentrado em ambos os estados; Florida e Sào Paulo, elevando os preços a nível internacional. Infelizmente, parte de ambas as citriculturas poderá desaparecer em determinadas regiões onde o manejo começa tarde, e a incidencia da doença for muito elevada.
Foi apresentado uma planilha desenvolvida por Gilberto Tozatti para avaliação economica da cultura dos citros com e sem grenning. A planilha é uma ferramenta de tomada de decisòes sobre investimentos da cultura dos citros considerando taxa anual de erradiçaçao de plantas contamindas dentre outras variáveis. Com ela é possível criar diversos cenários através das variáveis mais importantes que influenciam o retorno do investimento. Os economistas consideraram esta ferramenta muito interessante pois é simples e obejtiva, podendo ser utilizada tambem nas condições da Florida.
O economistas da Florida puderam ainda visitar viveiro de mudas citricas e ficaram impressionados com a qualidade das mudas produzidas em São Paulo. Não imaginavam que o processo de produção era tão complexo e que exigia tantos procedimentos excludentes de doenças, e também que o tempo de produção de uma muda fosse tão rápido em comparação com a da Florida.
Esta oportunidade de reunião entre consultores especialistas do GCONCI e pesquisadores da Universidade da Florida reforça a necessidade da consolidação de canais de comunicação e obtenção de novos conhecimentos sobre a doença para o estabelecimento tentativo de conceber uma nova citriucultura futura, com novos conceitos de produção frente ao greening.
Eng Agr Gilberto Tozatti
Consultor em citros
tozatti@gconci.com.br
domingo, 19 de julho de 2009
A citricultura no ano de 2008 em 10 linhas.
(Publicado no Espaço Citrícola em 2008)
Citros continuará sendo a melhor opção agrícola em termos de rentabilidade dentre as diversas culturas para o estado de São Paulo. No entanto, isto ocorrerá somente para aqueles que obtiverem ótima produtividade. A citricultura enfrenta dificuldades , e continuará enfrentando em 2008, como o aumento significativo nos custos de produção, a continua valorização cambial do real frente ao dolar, e principalmente o aumento na incidencia do greening. Este ultimo então chamará a atenção do setor mais que em 2007, pois muitos ainda não entenderam a gravidade do problema, e outros não estão fazendo nada mesmo sabendo. O valor do suco no mercado internacional continuará sendo bom; enquanto a somatória das produções da Florida e Brasil se mantiverem estáveis. Então, para o citricultor basta investir na produtividade; através principalmente da renovação de pomares e adensamento de plantas. Só desta forma será possível atingir a rentabilidade ideal para a sustentabilidade de seu negócio.
Eng Agr Consultor Gilberto Tozatti
tozatti@gconci.com.br
Citros continuará sendo a melhor opção agrícola em termos de rentabilidade dentre as diversas culturas para o estado de São Paulo. No entanto, isto ocorrerá somente para aqueles que obtiverem ótima produtividade. A citricultura enfrenta dificuldades , e continuará enfrentando em 2008, como o aumento significativo nos custos de produção, a continua valorização cambial do real frente ao dolar, e principalmente o aumento na incidencia do greening. Este ultimo então chamará a atenção do setor mais que em 2007, pois muitos ainda não entenderam a gravidade do problema, e outros não estão fazendo nada mesmo sabendo. O valor do suco no mercado internacional continuará sendo bom; enquanto a somatória das produções da Florida e Brasil se mantiverem estáveis. Então, para o citricultor basta investir na produtividade; através principalmente da renovação de pomares e adensamento de plantas. Só desta forma será possível atingir a rentabilidade ideal para a sustentabilidade de seu negócio.
Eng Agr Consultor Gilberto Tozatti
tozatti@gconci.com.br
Inauguração do meu Blog
A comunicação globalizada é fator de desenvolvimento em qualquer profissão ou negócio nos dias de hoje.
Minha geração não foi previlegiada em aprender a utilizar as ferramentas da internet e do mundo digital como nossos filhos estão tendo no momento. Mas, estamos sempre nos esforçando para apreender ao máximo, em nosso dia a dia atribulado, a utilizar destas ferramentas de comunicação.
Sendo assim, inicio com estas primeiras palavras, no meu BLOG, com a missão de informar a colaborar para a sustentabilidade da citricultura brasileira.
Vamos ver no que dá!
Minha geração não foi previlegiada em aprender a utilizar as ferramentas da internet e do mundo digital como nossos filhos estão tendo no momento. Mas, estamos sempre nos esforçando para apreender ao máximo, em nosso dia a dia atribulado, a utilizar destas ferramentas de comunicação.
Sendo assim, inicio com estas primeiras palavras, no meu BLOG, com a missão de informar a colaborar para a sustentabilidade da citricultura brasileira.
Vamos ver no que dá!
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